domingo, 30 de janeiro de 2011

Seria a bebida dos deuses?








retirado da revista Sendas, edição 2OO8

sábado, 29 de janeiro de 2011

William Fitzsimmons

hoje resolvi falar de uma das minhas maiores influencias de um tempo pra cá :D


estou falando de william fitzsimmons de pittsburgh, pensilvânia, é o filho mais novo de pais cegos. Por isso foi criado num ambiente muito mais sonoro do que visual, o que acabou talvez definindo seu futuro. Multi-instrumentista, ele grava tudo sozinho, bem como é autor de todas as letras.

recomendo muito, é um som totalmente diferente ao que se você esta acostumado a ouvir, tenho certeza.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

o segundo céu




Como se eu fosse um balão cheio de gás hélio subindo subindo e subindo cada vez mais rumo ao segundo céu, sentia uma positividade imensurávelmente grande, uma paz sem fim, onde será que estou? Não importa, nada importa neste momento! Sinto-me tão livre e leve pra que me preocupar com os problemas que tenho? Vou aproveitar a chance que estou tendo para ser livre pelo menos uma vez, ser um balão que sobe cada vez mais sempre subindo.
Daqui de cima dá pra observar tantas coisas tantas coisas que nunca tinha reparado antes, tantas vistas lugares as pessoas parecendo formiguinhas. Isso é tão maravilhoso!
Me senti um pouco só la de cima até a hora de começar as ver outras pessoas flutuando como eu! A solidão desapareceu como num passe de mágica, incrível!
Tão lindo isso, mas uma hora o balão estoura e seus pedacinhos voltam la pro chão, vi algumas pessoas caindo, fiquei com medo de cair também, caem 1, caem 2, caem 3, e assim fiquei só novamente. Quando olhei em meu relógio eram exatamente 5:15am. Quando deu 5:30am cai, mas cai tão rápido que senti meu coração gelar com a velocidade da queda. Me levantei assustado, me arrumei e fui trabalhar. Mesmo sonhando isso todos os dias, eu ainda acredito que seja verdade! É a unica hora que posso ser livre, que posso ser eu quem quiser. Mesmo querendo ser um simples balão que vai até o segundo céu.

Caio Duarte

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Agora adianta rezar?

Onde andei, quem me chama, onde estou?
Não faço idéia de onde estou, escuto vozes e não vejo ninguém, me sinto dopado. Gostaria de saber que lugar é esse, sombrio, sem luz, úmido, feio, cheio de lixo, como pude parar aqui? Sempre estive em lugares da alta cúpula, comendo e bebendo do bom e do melhor, e como vim parar nesse buraco?
Escuto sussurros, gritos agonizantes, vultos, pontos vermelhos ao longe, como se fossem olhos.
Essas coisas de alguma forma meio que me assustam, e não sou muito de me assustar, já fiz muita coisa sombria, e não me arrependo, tudo por dinheiro, contratos, fama, status.
Tinha todas as mulheres que desejava, muitos carros, uma casa, muito grande por sinal, nunca me importei com os sentimentos alheios, sempre olhei pro meu próprio umbigo, desde quando entrei nessa vida, quando experimentei o poder. Porque resolveu ir embora? me deixou de lado, me largou no frio la fora, não tenho amigos, nunca soube o que é isso, tudo se desfez, caiu, pareceu um feitiço. Não sei se conseguirei me reerguer
quero sentir de novo o gosto do poder, não mais sentir o fel que amarga minha boca
rezo de joelhos, perpétuo, com a voz rouca(Rezar? Aqui não adianta rezar companheiro!).
Com você conheci mundos diferentes, conquistei tudo, nem usei unhas e dentes
destruir tudo que não me servia, não liguei pros sonhos alheios, sabia que tudo conseguiria.
(Vigiei sua vida inteira, sempre soube que acabaria aqui!)
Em alguns minutos sopram em meu ouvido: conquistou tudo que sempre quis, sempre quis estar aqui? Não entendo, estou perdido, e não vejo ninguém, será que estou sonhando? Sonhando? Isso é um pesadelo!
Caminhando por um beco escuro, escuto muito sussurros: - CULPADO, CULPADO, CULPADO, sofra, chegou a hora!
Nunca fui muito religioso, sempre desafiava Deus, isto aqui parece um inferno
(só parece?)
Se for um pesadelo, que por misericórdia me acordem (será um sonho eterno)
(como queres acordar? Fez com que muitos dormissem eternamente, alguns estão aqui, e você os encontra aqui!)
Meu Deus, onde estou? O que faço nesse lugar sujo? Meu lugar não é aqui (aqui sempre foi seu lar)
Desnorteado, confuso, correu pro próximo beco, e assim encontrou um senhor, um mendigo, cujo nome não será revelado.
Com o olhar baixo, dirigiu a palavra ao homem desnorteado: - Por mais que ande por esses becos, por mais que corras, nunca sairá daqui, não tenhas esperança, (deu-lhe um revolver) isso lhe ajudara nas horas difíceis.
E assim o homem correu, e correu, e assim continuou por um longo tempo, e sempre que corria ouvia gritos agonizantes, sussurros, sempre falando a mesma coisa: CULPADO, CULPADO, CULPADO, deves morrer.
Sem saber o que fazer, e quase enlouquecendo com tudo aquilo, não viu outra opção, colocou o revolver em sua têmpora, e apertou o gatilho, assim ficou fora do ar por alguns minutos, e assim se viu no local onde estava pela ultima vez, não conseguiu falar com ninguém, e de repente, acorda naquele beco sujo, úmido.
Começou a ligar os pontos, a memória estava voltando, e assim, um sentimento de culpa lhe tomou conta, gritos de perdão (agora é tarde demais, ficara conosco pela eternidade!) com essa vida conturbada que vivia, tinha muitos inimigos, e assim foi que morreu, enforcado, e jogado na beira duma estrada qualquer. Mas ainda não sabia onde estava, poderia ele estar vivo ainda? Mesmo após ter cometido suicídio? Voltou correndo no beco onde encontrara aquele velho mendigo, e só assim descobriu onde estava...







Inferno.

Por: Caio Duarte

domingo, 23 de janeiro de 2011

Aquela manhã.

seguindo rumo ao centro da cidade, me deparo com um acidente horrivel, muitas pessoas paradas olhando os bombeiros, os paramédicos, tudo em volta estava um caos, quando vejo uma pessoa, com um ar sereno, coberta de sangue, só que não estava entendendo o que estava acontecendo, parecia desnorteada. Como estava muito atraso, não fiquei muito tempo no local, continuei sentido ao centro, la iria me encontrar com um grupo de empresários, para falar sobre meu projeto. Cheguei 10 minutos atrasado, não avistei ninguém, lá fiquei por horas e horas, e nada. Resolvi ir embora, voltar para casa. Na volta passei pelo lugar do acidente, já não havia mais ninguém no local, só aquela mesma pessoa, com o mesmo ar sereno, e ainda perdida. Achei muito estranho, mas resolvi não parar, segui meu caminho, mas percebi que esta pessoa olhou para mim, com um olhar estranho, como se estivesse pedindo ajuda. Cheguei em casa, tomei um banho, jantei com a minha familia e fui dormir. Quando me deitei, aquela cena do acidente não saia da minha cabeça, enfim, dormi. Acordei pela manhã, fui no quarto dos meus filhos, desci para a cozinha, tomei meu café da manhã e fui trabalhar, na ida ao trabalho, vejo uma aglomeração na rua, quando vejo é outro acidente, paramédicos, bombeiros, pessoas olhando, parecia até que era o mesmo de ontem, e era! Me assustei, fiquei por vários minutos observando, passando as mãos nos olhos, pensando que era algum pesadelo, ou algo do tipo, e aquela pessoa não parava de me olhar, fiquei muito tempo observando ela, e mesmo assim não desviava o olhar de mim. Resolvi ir embora, e continuar no caminho do meu trabalho, abro meu jornal como faço diariamente, vejo a noticia no jornal, que ontem tivera acontecido um acidente muito grave, e nele uma pessoa veio a falecer, tinha até foto! Quando terminei de ler a reportagem, vejo a foto, e me lembro daquela pessoa que não parava de olhar para mim, fiquei horas me perguntando - "como posso ver essa pessoa, sendo que ela morreu?" Não trabalhei direito hoje, só com esse pensamento, martelando em minha mente. Voltei para casa, tomei um banho, jantei e fui ler um pouco, peguei um livro qualquer na estante, já li todos que ali está, só para me distrair mesmo, mas aquilo continuava martelando em minha mente, não consegui dormir esta noite, virando de um lado para outro, me levantei discretamente e sai com o carro, e fui em direção ao lugar do acidente. Quando cheguei la, não havia nada, nem pessoas, nem estilhaços, nem a pessoa que ficava me olhando, nada. Voltei para casa e só assim consegui dormir. Fico imaginando o que aconteceu com aquela pessoa, ou se só era coisa da minha mente cansada do trabalho. Não sei, mas toda vez que passo por lá, sinto que ela está me observando, mas quando olho para o lado, não vejo nada, por um tempo até parei de passar por la, mas no final sempre acabava passando. Não sei explicar nenhum momento que descrevi agora, pode ser que eu esteja ficando louco, pode ser excesso de trabalho, ou sei lá o que, mas isso continua comigo, pra onde quer que eu vá, não entendo o porque de ser eu, não tinha nada a ver com aquele acidente. Muito tempo depois, na escola do meus filhos, que foi minha quando era da idade deles, prestou uma homenagem aos ex-alunos, mostrando uma foto da época em que estudavam lá e outra como estão agora, passou eu, até dei risada de mim mesmo, lembrando das peripécias que aprontava naquele lugar, mas uma foto me espantou muito, fiquei em choque por alguns minutos, passou a foto de uma linda garotinha, que foi meu primeiro amor, e eu até tinha esquecido desse fato, e veio a seguinte foto, dela maior, e sim, era a pessoa do acidente, não consegui me conter, cai em lagrimas. Ali as coisas se encaixaram, quando pequenos, prometemos um sempre estar ao lado do outro, seja pro que for. Agora toda a vez que entro em meu carro, sinto você ao meu lado, como pude esquecer do meu primeiro amor?

Por: Caio Duarte.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Quem sabe?

e qual foi seu ultimo pensamento?
antes dele morrer, pensou muito no que tinha feito na sua vida, os amores que tivera, os amigos com quem vivera maior parte de sua simples vida, sentiu-se amargo por não ter ninguém ali ao lado, em seu leito, por incrível que pareça, conseguiu viajar e olhar todos aqueles que passara a vida, chorou muito, viu que aqueles do passado sentiam sua falta, já que sumira um pouco antes de adoecer, sem deixar se quer um bilhete a algum parente, simplesmente, sumiu, viu o mundo de várias maneiras, e pôde ver o quão sua vida foi bonita, mas no final dela, uma tormenta, em seus pensamentos, queria voltar a ser criança, lembrando quando aprendeu a andar de bicicleta, quando seu pai o ensinou a jogar batalha naval, seu primeiro machucado, e corria para os braços de sua mãe, esperneando por aquele corte, sentia falta daqueles dias simples em sua rua, que nem era asfaltada, e o primeiro dia na escola?
Até hoje se lembra, das primeiras conversas, dos colegas, já no primeiro dia, enquanto voltava da escola, uma chuva forte, chegou em casa todo ensopado, livros e apostilas encharcadas, e assim a gripe, tempos e tempos, da sua adolescência rebelde, da sua primeira namorada, onde descobriu a volúpia, sofreu bastante com a ida do seu pai, e assim largou a rebeldia, virou o homem da casa, com seu primeiro emprego, estudos, tudo agora era difícil para ele, mas com fé e esforço superou tudo, já na fase adulta conheceu uma linda mulher, que passava seus dias, apaixonado, quando tocava sua pele, o coração disparava, casou-se, porém não tivera filhos, se arrependeu muito por isso, mas continuou sua vida, pensava em adotar uma criança, mas não o fez. Enquanto foi levando sua vida, foi perdendo algumas coisas que aqui não serão faladas, desejou muito viajar pelo mundo, mas como sua queria esposa adoeceu, não o fez, e assim sua vida começou a cair, morte da mulher, alguns sonhos que nunca seriam realizados, empresa falindo, e por assim adiante. Quando se viu em uma profunda solidão, eis que aparecem os amigos dos velhos tempos, mostrando que a vida não acabara, e assim, re-ergueu sua empresa, voltou a se dedicar ao trabalho, sempre que pudera vira seus amigos, chamava-os pra jantar em sua casa, organizava rodas de jogatina e assim por diante. Num certo dia, em uma bateria de exames, rotineira, descobrira que tinha uma doença muito rara, e incurável, sem saber o que fazer, fechou a empresa e assim sumiu, não avisou nada a ninguém, sofreu por muito tempo quieto, mudou-se para um lugar bonito, porém afastado de tudo, assim ninguém o conhecia, nada sabia dele, as vezes se trajava como mendigo, para ver as reações das pessoas, via que muitos tinham a alma caridosa, davam-no esmolas, comida etc. Mas uma vez sentiu-se sozinho, e lembrou dos amigos que tivera, todos preocupados com seu sumiço, não avisara ninguém que saíra da sua cidade. Pensou bem no que havia feito, a culpa o tomou, assim, chorou mais uma vez, já em seus últimos dias de vida, pediu a um garoto, que era de rua, para que encontrasse seus antigos amigos, e que pedisse que todos dividissem sua herança, sem brigas, cada parte dele estaria em um daqueles que vivera com ele. Quando soube o que o menino o fizera o pedido desse velho doente, sentiu-se na hora de partir, e assim... foi para mais uma vez, aprender, refletir seus feitos em vida, dos erros e acertos que tivera. Um dia voltará, quem sabe...

Por Caio Duarte

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

sábado, 15 de janeiro de 2011

Açai

cara, eu sou viciadão em açai, gosto muito mermo.
antes não curtia muito não... mas agora hahahaha


show de bola tomar um açai bem do maroto num calorzão que nem o de hoje ^^ sentar numa praça e trocar idea com os amigos, massa demais.
tipica da amazonia, hoje ela ganhou o mundo inteiro, com seu sabor tropicalmente brasileiro, otimo pedido no calor, suco, congelado, misturado com outras frutas, tanto faz hehe, é muito bom, pra quem nunca tomou experimente ;)

um amor que veio pra ficar *-*

TATUAGEM



Steinhäger

Steinhäger é uma bebida destilada aromatizada com juniperus (zimbro). Surgiu no século XV, na região da Vestfália, na pequena aldeia de Steinhagen. Na produção, as frutas de juniperus são esmagadas junto com grãos de trigo. Depois de fermentada, a pasta é destilada em alambiques do tipo pot still. De acordo com a Lei do Monopólio da Aguardente, da Alemanha, que é a lei que dita as regras da produção do Steinhäger no país, a bebida não pode sofrer haver adição de nenhum produto químico na mistura de zimbro e trigo.
A bebida é desde 1989 uma denominação de origem protegida pela legislação da União Européia.
Na Alemanha, a bebida é degustada em temperatura ambiente, suavemente gelado, ou à temperatura de freezer, como a vodka. Podendo ainda ser misturada ao popular chope, realçando seu sabor (esta mistura é conhecida por submarino).




Maluco! que bebida do capeta é essa? 2 copinhos e tu fica muiiiiito loco hahaha, tomamos ontem no role, ainda conheços pessoas legais e que tem twitter dkoasdksad
caralho, acordei brisado ainda, sem zua .-.
mais uma bebida pra minha lista de degustadas hahahaha, é isso ae :D

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Motoboy

cara, quem trampa de motoboy ou é retardado ou precisa muito de grana, ou os 2 né?
é uma profissão foda, encarar sol e chuva transito, acidente e tudo mais.
ando vivendo isso ultimamente, é embassado demais, ninguem te respeita por mais que tu está certo os motoristas dizem que tu ta errado, mas tem uns motoboy que é sacana memo, arranca retrovisor na sacanagem mermo haha, eu ja fiz isso mas não vi graça.
motoboy não é valorizado, se for  comprar algo pra ser aprovado, NUNCA é aprovado, é coisa de loco.
um salve pra todos os motoboys de sp ae, que o trampo dos mano é corrido, e arriscado pra caralho!
tamo junto!



MORTADELA

esse ai é o grande mortadela, cachorrinho féla demais, tão birito! :D

Legaliga Brasil?

O que houve? Depois de anos de militância parece que o candidato ao Governo do Rio de Janeiro, Fernando Gabeira, mudou de opinião e agora não acha que a legalização seja uma boa ideia. Para ele, seria preciso ter uma polícia mais bem preparada para essa medida. Mas pera... a polícia não é muito mais requisitada no caso da proibição? A legalização não seria uma alternativa ao confronto armado?! Que história é essa de que não estamos preparados?!





retirado do blog: http://hempadao.blogspot.com/2010/08/02-semente-ne-fernando-gabeira-diz.html